quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Recebi por e-mail de uma amiga, que também é mãe!

Esta foi a melhor descrição do que é ser mãe que já vi. Muito bonita, emocionante e verdadeira.

Ser mãe

Nós estamos sentadas

almoçando quando minha

filha casualmente

menciona que ela e

seu marido estão

pensando em "começar

uma família". Ela diz,

meio de brincadeira:

- Nós estamos fazendo

uma pesquisa. Você acha

que eu deveria ter um bebê?

Eu digo cuidadosamente

mantendo meu tom neutro:

- Vai mudar a sua vida.

Ela diz:

- Eu sei. Nada de

dormir até tarde nos

finais de semana, nada

de férias espontâneas...

Mas não foi nada disso

que eu quis dizer.

Eu olho para a minha filha,

tentando decidir o que

dizer a ela.

Eu quero que ela saiba

o que ela nunca vai

aprender no curso de

casais grávidos.

Eu quero lhe dizer

que as feridas físicas

de dar à luz irão

se curar, mas que

tornar-se mãe deixará

uma ferida emocional

tão exposta que ela

estará para sempre

vulnerável.

Eu penso em alertá-la

que ela nunca mais

vai ler um jornal

sem se perguntar

"e se tivesse sido

o MEU filho?"

Que cada acidente

de avião, cada

incêndio irá lhe

assombrar. Que

quando ela vir

fotos de crianças

morrendo de fome,

ela se perguntará

se algo poderia ser

pior do que ver

seu filho morrer.

Olho para suas

unhas com a

manicure impecável,

seu terno estiloso

e penso que não

importa a quão

sofisticada ela seja,

tornar-se mãe irá

reduzi-la ao nível

primitivo da ursa

que protege seu filhote.

Que um grito urgente

de "Mãe!" fará com

que ela derrube um

suflê na sua melhor

louça sem hesitar nem

por um instante.

Eu sinto que deveria

avisá-la que não

importa quantos anos

ela investiu em

sua carreira,

ela será arrancada

dos trilhos

profissionais pela

maternidade.

Ela pode conseguir

uma escolinha, mas

um belo dia ela

entrará numa

importante reunião

de negócios e

pensará no cheiro

do seu bebê.

Ela vai ter que

usar cada milímetro

de sua disciplina

para evitar sair

correndo para casa,

apenas para ter

certeza de que o

seu bebê está bem.

Eu quero que a minha

filha saiba que

decisões do dia a

dia não mais serão rotina.

Que a decisão de um

menino de 5 anos

de ir ao banheiro

masculino ao invés

do feminino no

McDonalds se

tornará um enorme

dilema. Que ali mesmo,

em meio às bandejas

barulhentas e

crianças gritando,

questões de

independência e

gênero serão pensadas

contra a possibilidade

de que um

molestador de

crianças possa

estar observando

no banheiro.

Não importa quão

assertiva ela seja

no escritório, ela

se questionará

constantemente como mãe.

Olhando para minha

atraente filha, eu

quero assegurá-la

de que o peso da

gravidez ela

perderá eventualmente,

mas que ela jamais se

sentirá a mesma sobre si mesma.

Que a vida dela, hoje

tão importante, será

de menor valor quando

ela tiver um filho.

Que ela aprenderá a

dar o verdadeiro valor a sua mãe.

Saberá que uma noite

tranquila não significa

que foi dormida por inteiro.

Que ela a daria num

segundo para salvar

sua cria, mas que ela

também começará a

desejar por mais anos

de vida - não para realizar

seus próprios sonhos,

mas para ver seus filhos

realizarem os deles.

Eu quero que ela saiba

que a cicatriz de

uma cesárea ou estrias

se tornarão medalhas de honra.

O relacionamento de

minha filha com

seu marido irá mudar,

mas não da forma

como ela pensa.

Eu queria que ela

entendesse o quanto

mais se pode amar

um homem que tem

cuidado ao passar

talco num bebê ou que

nunca hesita em brincar

com seu filho.

Eu acho que ela deveria

saber que ela se

apaixonará por ele

novamente por razões que

hoje ela acharia nada românticas.

Eu gostaria que minha

filha pudesse perceber

a conexão que ela

sentirá com as mulheres

que através da história

tentaram acabar com as

guerras, o preconceito

e com os motoristas bêbados.

Eu espero que ela possa

entender porque eu posso

pensar racionalmente

sobre a maioria das

coisas, mas que eu me

torno temporariamente

insana quando eu discuto

a ameaça da guerra

nuclear para o futuro

de meus filhos.

Eu quero descrever

para minha filha

a enorme emoção de

ver seu filho aprender

a andar de bicicleta.

Eu quero mostrar a

ela a gargalhada gostosa

de um bebê que está

tocando o pelo macio

de um cachorro ou gato

pela primeira vez. Eu

quero que ela prove a

alegria que é tão real

que chega a doer.

O olhar de estranheza

da minha filha me faz

perceber que tenho

lágrimas nos olhos.

"Você jamais se arrependerá"

, digo finalmente.

Então estico minha mão

sobre a mesa, aperto a mão

da minha filha e faço uma

prece silenciosa por ela,

e por mim, e por todas as

mulheres meramente mortais

que encontraram em seu

caminho este que é o mais

maravilhoso dos chamados.

Este presente abençoado

de Deus que é ser Mãe.

Fiquem com Deus.

Beijos.

1 comentários:

Elvira Carvalho disse...

Sem comentários.
Um abraço

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