sexta-feira, 6 de janeiro de 2012
Quinta feira um amigo nosso caiu da bicicleta e foi para o Hospital de Tramandaí, teve os primeiros socorros; como ele tinha muita dor foi levado a Torres para fazer uma tomografia computadorizada; laudo: câncer em todos os órgãos menos nos pulmões. Começou a tomar morfina e outros medicamentos, oxigênio e uma sonda porque ele não conseguia mais urinar.
Ficamos sabendo da gravidade terça feira a noite,fomos vê-lo, estava consciente, mas não falava pois estava meio dopado de medicamentos. Nos disseram que os médicos avisaram que era quase certo que não passava daquela noite.
Quando chegamos no quarto veio o choque de realidade pois ele está baixado pelo SUS com mais cinco pessoas com ele, um está com hepatite C, outro com AIDS e vai amputar a perna e mais outros problemas que eu nem quis saber. É um depósito de pessoas com problemas sérios em um mesmo quarto.
Ontem ele fez uma ecografia e o médico disse que ele não tem câncer, agora ele baixou a UTI com infecção generalizada. Só podia pegar uma infecção mesmo.
Que vergonha o que estão fazendo com as pessoas que trabalharam pelo País, que se aposentaram e agora são tratados como lixos. Como fica a dignidade? O respeito? A consideração? Nosso País faz campanha para tratar melhor os animais, mas e o povo?
Conheço um médico que nunca deu um prato de comida para nenhuma pessoa mas arrebanhava todos os animais abandonados, ele sempre disse que a pessoa era preguiçosa por isso ele não ajudava. Agora ele está com câncer de pele, perdeu o nariz e creio que vai perder outras partes.
Precisamos acordar e lutarmos para que o nosso País tenha uma chance na Saúde, Educação e Segurança. Sem estes pilares fortalecidos não adianta sermos a sexta economia do mundo, precisamos ser conhecidos como o País que dá dignidade ao seu povo!
Rezemos Amigos, para que nossos Governantes acordem!
quinta-feira, 5 de janeiro de 2012
Recebi por e-mail de uma amiga, resolvi dividir com vocês; e como estou com quase 60, já me enquadrei em várias situações.

Regina de Castro Pompeu, terceira colocada no Prêmios Longevidade Bradesco de Jornalismo, Histórias de Vida, com o texto “De repente, 60”

De forma despretensiosa, inscrevi um texto no concurso Premios Longevidade Bradesco Histórias de Vida.
Estou chegando de São Paulo, onde fui participar da premiação.
Mandaram um motorista me buscar e me trazer e fiquei num super-hotel nos Jardins, acompanhada de meu príncipe consorte rsrsrssr.
Entre quase 200 concorrentes, conquistei o 3o lugar, com direito a troféu e diploma.
Mas, sinto como se tivesse recebido o Oscar, pois os primeiros colocados foram jovens que trabalharam por alguns anos para escrever histórias que mereciam ser contadas.
Meu texto foi o único produzido pela própria protagonista.
O tema central era o realcionamento inter-geracional.
Quase caí da cadeira quando Nicete Bruno, jurada especial me perguntou: "Você é a Regina? Queria muito conhecê-la. Adorei seu texto!!"
Tive, ainda, o privilégio de ser fotografada ao lado da convidada especial, Shirley MacLaine.
É muita emoção, que gostaria de compartilhar com vocês.
Abaixo, o texto premiado e alguma fotos anexas.
Beijos
Regina

DE REPENTE 60 (ou 2x30)
Ao completar sessenta anos, lembrei do filme “De repente 30”, em que a adolescente, em seu aniversário, ansiosa por chegar logo à idade adulta, formula um desejo e se vê repentinamente com trinta anos, sem saber o que aconteceu nesse intervalo.
Meu sentimento é semelhante ao dela: perplexidade.
Pergunto a mim mesma: onde foram parar todos esses anos?
Ainda sou aquela menina assustada que entrou pela primeira vez na escola, aquela filha desesperada pela perda precoce da mãe; ainda sou aquela professorinha ingênua que enfrentou sua primeira turma, aquela virgem sonhadora que entrou na igreja, vestida de branco, para um casamento que durou tão pouco!Ainda sou aquela mãe aflita com a primeira febre do filho que hoje tem mais de trinta anos.
Acho que é por isso que engordei, para caber tanta gente, é preciso espaço!
Passei batido pela tal crise dos trinta, pois estava ocupada demais lutando pela sobrevivência.
Os quarenta foram festejados com um baile, enquanto eu ansiava pela aposentadoria na carreira do magistério, que aconteceu quatro anos depois.
Os cinquenta me encontraram construindo uma nova vida, numa nova cidade, num novo posto de trabalho.
Agora, aos sessenta, me pergunto onde está a velhinha que eu esperava ser nesta idade e onde se escondeu a jovem que me olhava do espelho todas as manhãs.
Tive o privilégio de viver uma época de profundas e rápidas transformações em todas as áreas: de Elvis Presley e Sinatra a Michael Jackson, de Beatles e Rolling Stones a Madonna, de Chico e Caetano a Cazuza e Ana Carolina; dos anos de chumbo da ditadura militar às passeatas pelas diretas e empeachment do presidente a um novo país misto de decepções e esperanças; da invenção da pílula e liberação sexual ao bebê de proveta e o pesadelo da AIDS. Testemunhei a conquista dos cinco títulos mundiais do futebol brasileiro (e alguns vexames históricos).
Nasci no ano em que a televisão chegou ao Brasil, mas minha família só conseguiu comprar um aparelho usado dez anos depois e, por meio de suas transmissões,vi a chegada do homem à lua, a queda do muro de Berlim e algumas guerras modernas.
Passei por três reformas ortográficas e tive de aprender a nova linguagem do computador e da internet. Aprendi tanto que foi por meio desta que conheci, aos cinquenta e dois anos, meu companheiro, com quem tenho, desde então, compartilhado as aventuras do viver.
Não me sinto diferente do que era há alguns anos, continuo tendo sonhos, projetos, faço minhas caminhadas matinais com meu cachorro Kaká, pratico ioga, me alimento e durmo bem (apesar das constantes visitas noturnas ao banheiro), gosto de cinema, música, leio muito, viajo para os lugares que um dia sonhei conhecer.
Por dois anos não exerci qualquer atividade profissional, mas voltei a orientar trabalhos acadêmicos e a ministrar algumas disciplinas em turmas de pós-graduação, o que me fez rejuvenescer em contato com os alunos, que têm se beneficiado de minha experiência e com quem tenho aprendido muito mais que ensinado.
Só agora comecei a precisar de óculos para perto (para longe eu uso há muitos anos) e não tinjo os cabelos, pois os brancos são tão poucos que nem se percebe (privilégio que herdei de meu pai, que só começou a ficar grisalho após os setenta anos).
Há marcas do tempo, claro, e não somente rugas e os quilos a mais, mas também cicatrizes, testemunhas de algumas aprendizagens: a do apêndice me traz recordações do aniversário de nove anos passado no hospital; a da cesárea marca minha iniciação como mãe e a mais recente, do câncer de mama (felizmente curado), me lembra diariamente que a vida nos traz surpresas nem sempre agradáveis e que não tenho tempo a perder.
A capacidade de fazer várias coisas ao mesmo tempo diminuiu, lembro de coisas que aconteceram há mais de cinquenta anos e esqueço as panelas no fogo.
Aliás, a memória (ou sua falta) merece um capítulo à parte: constantemente procuro determinada palavra ou quero lembrar o nome de alguém e começa a brincadeira de esconde-esconde. Tento fórmulas mnemônicas, recito o alfabeto mentalmente e nada! De repente, quando a conversa já mudou de rumo ou o interlocutor já se foi, eis que surge o nome ou palavra, como que zombando de mim...
Mas, do que é que eu estava falando mesmo?
Ah, sim, dos meus sessenta.
Claro que existem vantagens: pagar meia-entrada (idosos, crianças e estudantes têm essa prerrogativa, talvez porque não são considerados pessoas inteiras), atendimento prioritário em filas exclusivas, sentar sem culpa nos bancos reservados do metrô e a TPM passou a significar “Tranquilidade Pós-Menopausa”.
Certamente o saldo é positivo, com muitas dúvidas e apenas uma certeza: tenho mais passado que futuro e vivo o presente intensamente, em minha nova condição de mulher muito sex...agenária!
quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
Amigos! O ano de 2011 está chegando ao fim, muitos estão sentindo alívio, outros uma grande nostalgia; como tudo que acaba não volta mais, vamos nos preparar para entrarmos em 2012 com o pé direito, sempre nos melhorando como pessoas.
Às vezes, nos arrependemos de atos que realizamos mas devemos nos lembrar que tudo é aprendizado e todo aprendizado é válido.
A única certeza que podemos ter é que sábado será o último dia deste ano e que domingo será o primeiro dia do novo ano; não mudará nada as contas continuarão sendo pagas, a nossa casa será a mesma e nossa família será a mesma.
Só existirá o milagre da mudança se nós o fizermos, se conseguirmos dormir de uma maneira e acordar de outra.
Mas, vamos combinar, isto não é possível, levamos uma vida inteira para chegarmos onde estamos e não podemos simplesmente em uma noite nos transformarmos.
Espero que o Novo Ano nos dê forças para crescermos como seres humanos e nos tornarmos melhores e que a nossa existência sirva para alguma coisa melhor.
Beijos e um 2012 cheio de paz, saúde, amor e muito dinheiro no bolso.
sábado, 17 de dezembro de 2011
Amigos! Fiz propaganda do Livro Carola, escrito pela Silvia Meirelles Käercher, sem lê-lo. Agora eu posso dar um testemunho fidedigno pois li o livro em dois dias, é uma leitura apaixonante, histórica e com nuances espíritas; foi muito bem escrito, são 268 páginas de uma história envolvente. É sobre a vida de Carola, filha do Barão Von Koseritz.
Não estou fazendo propaganda por ter sido editado pela Editora Novitas, mas sim porque vale a pena.
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
Copiei do Buzz da Lurdes:
Postagem de Marina urcino compartilhada de novo.
MUITO INTERESSANTE !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Dona "Maria Jiló" é uma senhora de 92 anos, miúda, e

tão elegante, que todo dia às 08 da manhã ela já está
toda vestida, bem penteada e discretamente maquiada,
apesar de sua pouca visão.

E hoje ela se mudou para uma casa de repouso: o marido,
com quem ela viveu 70 anos,morreu recentemente, e não
havia outra solução.

Depois de esperar pacientemente por duas horas na sala de
visitas, ela ainda deu um lindo sorriso quando a atendente
veio dizer que seu quarto estava pronto. Enquanto ela manobrava o andador em direção ao elevador, dei uma descrição do seu minúsculo quartinho, inclusive das cortinas floridas que enfeitavam a janela.

Ela me interrompeu com o entusiasmo de uma garotinha que acabou de ganhar um filhote de cachorrinho.

- Ah, eu adoro essas cortinas...
- Dona "Maria Jiló", a senhora ainda nem viu seu quarto... Espera um pouco...
- Isto não tem nada a ver, ela respondeu, felicidade é algo que você decide por princípio. Se eu vou gostar ou não do meu quarto, não depende de como a mobília vai estar arrumada... Vai depender de como eu preparo minha expectativa.

E eu já decidi que vou adorar. É uma decisão que tomo todo dia quando acordo.

Sabe, eu posso passar o dia inteiro na cama, contando as dificuldades que tenho em certas partes do meu corpo que não funcionam bem..
Ou posso levantar da cama agradecendo pelas outras partes que ainda me obedecem.

- Simples assim?
- Nem tanto; isto é para quem tem autocontrole e todos podem aprender, e exigiu de mim um certo 'treino' pelos anos afora, mas é bom saber que ainda posso dirigir meus pensamentos e escolher, em conseqüência, os sentimentos.

Calmamente ela continuou:

- Cada dia é um presente, e enquanto meus olhos se abrirem, vou focalizar o novo dia, mas também as lembranças alegres que eu guardei para esta época da vida. A velhice é como uma conta bancária: você só retira aquilo que guardou. Então, meu conselho para você é depositar um monte de alegrias e felicidade na sua Conta de Lembranças. E, aliás, obrigada por este seu depósito no meu Banco de lembranças. Como você vê, eu ainda continuo depositando e acredito que, por mais complexa que seja a vida, sábio é quem a simplifica.

Depois me pediu para anotar:

COMO MANTER-SE JOVEM

1. Deixe fora os números que não são essenciais.
Isto inclui a idade, o peso e a altura.
Deixe que os médicos se preocupem com isso.

2. Mantenha só os amigos divertidos. Os depressivos puxam para baixo.
(Lembre-se disto se for um desses depressivos!)

3. Aprenda sempre:
Aprenda mais sobre computadores, artes, jardinagem, o que quer que seja. Não deixe que o cérebro se torne preguiçoso.
'Uma mente preguiçosa é a oficina do Alemão.' E o nome do Alemão é Alzheimer!

4. Aprecie mais as pequenas coisas - Aprecie mais.

5. Ria muitas vezes, durante muito tempo e alto. Ria até lhe faltar o ar.
E se tiver um amigo que o faça rir, passe muito e muito tempo com ele /ela!

6. Quando as lágrimas aparecerem
Aguente, sofra e ultrapasse.
A única pessoa que fica conosco toda a nossa vida, somos nós próprios.
VIVA, enquanto estiver vivo.

7. Rodeie-se das coisas que ama:
Quer seja a família, animais, plantas, hobbies, o que quer que seja.
O seu lar é o seu refúgio. Não o descarte..

8. Tome cuidado com a sua saúde:
Se é boa, mantenha-a.
Se é instável, melhore-a.
Se não consegue melhora-la , procure ajuda.

9. Não faça viagens de culpa. Faça uma viagem ao centro comercial, até a um país diferente, mas NÃO para onde haja culpa.

10. Diga às pessoas que as ama, e que ama a cada oportunidade de estar com elas.

Viagens promocionais

Viagempédia - Hotéis, Viagens e Férias

Viagens promocionais

Viagempédia - Hotéis, Viagens e Férias

Visito e recomendo!

Compartilhe!

Editora Novitas

Usuário online

http://www.usuariosonline.org">Contador de Usuários online

Sobre Mim

Seguidores

Tags