terça-feira, 2 de junho de 2009
Foto tirada do Google
Faz muito tempo que eu não sinto um frio tão intenso como está no Rio Grande do Sul. Como eu moro na beira do mar, domingo à noite o vento começou a uivar, não estou brincando ele geme, uiva, grita e GELA tudo ao redor.

Tenho três cachorros Daschund (linguicinhas) eles não saem de casa nem para olhar para fora, estão embaixo das cobertas.

Quando vi a reportagem sobre as roupas e comidas que foram doadas para as pessoas desabrigadas em Santa Catarina e, que um cidadão estava as vendendo e, outras que estavam estragando sem terem sido repassadas senti uma tristeza muito grande. Um País como o nosso ter pessoas que não pensam na coletividade, pensam só em tirar proveito dos outros; é o Brasil das disparidades, onde os que tem muito querem conseguir mais sem pensar em auxiliar os outros. Geralmente os que ajudam são os que dividem o pouco que tem com os mais necessitados.

Se não for feito uma entrega das doações de agasalhos logo, nosso povo morrerá de frio. A Pastoral da Caridade, em Vera Cruz, recebe doações e as vende; não concordo, uma doação deve ser repassada como tal e não ser transformada em negócio. Perguntei para uma Senhora o por quê desta venda e ela me respondeu: - Se eles recebem de graça, não dão bola então nós cobramos 1,00 por peça. Se eles estão cadastrados como carentes, talvez não tenham este dinheiro para dar por uma roupa. Então morrerão de frio? E as roupas ficam estragando?

Desculpem o desabafo, creio que o frio me desatinou.

Beijos no coração de vocês.

5 comentários:

Rosamaria disse...

Tá frio mesmo, Ângela!

Achei o fim aqueles vendendo as roupas em Santa Catarina. Eles vão se acertar é lá em cima quando a hora deles chegar.

Aqui teve um mutirão no fim de semana passado para a arrecadação de roupas. Eu já fiz uma limpa nas minhas,tenho muitos 'fregueses'.

Bjim.

Vânia Vidal disse...

Ângela,


Por incrível que pareça está um frio horrível por aqui também...

Na enchente de 1983, quando nasci, houve uma em janeiro e outra meses depois. Nasci muito prematura e com a água adentrando a maternidade de Florianópolis - parece cena de novela. Pois bem, meses depois, eu já em casa, bebê e prepaturo, cheio de cuidados e veio a outra enchente. Meus pais ficaram tão comovidos com a desgraça que enviaram aos desabrigados literalmente tudo o que tinham, ficaram com dois agasalhos para cada e quatro mamadeiras. Com o tempo, eu precisava tomar um tipo de leite especial, vendido em farmácias, que não se achava mais em lugar algum e meu pai conseguiu um lugar em um vôo para o Rio para a minha mãe, ele não coseguiu para ele e ficou lá.

Meses depois eles descobriram que todas as doações tinham sido roubadas!!! Não é problema novo, é cultural mesmo!
bjs
vânia

disse...

Anginha,

É com muita felicidade que te recebo em meu blog, minha casa. Quanto ao teu texto, são os absurdos da vida, que vemos acontecer todos os dias...espero que haja uma mudança nas atitudes de algumas pessoas que não teem consciencia. Teu texto é perfeito, parabéns.

Beijos,

Teka

Adao Braga disse...

Por aqui faz frio, mas não choveu ainda!

Odele Souza disse...

Frio forte também em São Paulo. Mas o que machuca mesmo e a frieza de coração dessas pessoas que vendem as roupas doadas para os desabrigados. Quanta frieza!

Beijos pra você Ângela.

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